Página inicial
Introdução
Não
se pode negar que o consumo de drogas pela “parte delas” vem
aumentando nesses últimos anos, os casos são cada vez mais
preocupantes, tanto de mulheres que vêm a falecer por conta do uso
de drogas, quanto por mulheres que são internadas em clínicas pelo
mencionado motivo. Segundo a OMS, foram confirmadas 500mil mortes
anuais pelo o uso de drogas, e, pelo menos 1/7 desse número é
constituído pela população feminina
Com
isso em vista, nosso grupo fez a escolha do tema, tendo em mente,
fazer o questionário com o objetivo de conscientizar as pessoas e
estudar para saber um pouco mais sobre os motivos dos quais a levam
usar qualquer tipo de droga ou substância química.
Figura
1: Mulher ingerindo álcool
Justificativa
O
grupo escolheu o tema “Uso de Drogas por adolescentes do sexo
feminino”, pois mesmo que seja um assunto bem comum, não se fala
tanto sobre o uso dessas substâncias por mulheres. É um tema muito
importante de ser tratado para que não prejudique o futuro das
adolescentes que formarão nossa sociedade. Outro motivo da escolha é
por ser um problema que necessita de discussão e conhecimento para
que haja uma solução. Há muitos motivos que levam os adolescentes
a consumirem essas substâncias, e para que o problema seja amenizado
é necessário saber dos motivos e combatê-los.
Figura
2: Mulher prestes a ingerir um cigarro
Objetivos
-
Conhecer sobre o uso de drogas por meninas que estão na puberdade;
-
Aprofundar-se no assunto sobre drogas
-
Ter um maior conhecimento sobre quais os tipos de drogas mais usados
- Saber a opinião dessas garotas sobre as campanhas contra o uso de drogas
Figura
3: Pessoa ingerindo cocaína
População e amostra
População
População
de Bauru e Pederneiras
Bauru
- 177.288
habitantes do
sexo feminino
Figura
4: Mapa Bauru
Pederneiras
- 20.636
habitantes
do
sexo feminino
Figura
5: Mapa Pederneiras
Total
da população: 197.924 mulheres
Amostra
200
mulheres distribuídas em ambas cidades.
Questionário
1)
Idade:_____
(12
– 20 anos)
2)
Nível de escolaridade?
(
) Ensino Fundamental incompleto
(
) Ensino Fundamental completo
(
) Ensino Médio incompleto
(
) Ensino Médio completo
3)
Qual classe você se encaixa?
(
) A – 15 ou mais salários mínimos
(
) B – de 5 a 15 salários mínimos
(
) C – de 3 a 5 salários mínimos
(
) D – de 1 a 3 salários mínimos
(
) E – até 1 salário mínimos
4)
Você conhece alguém que usa ou já usou drogas ilícitas?
(
) Sim, pessoas que já usaram
(
) Sim, pessoa(s) que usam
(
) Não
5)
Você sabe o que são drogas depressoras, estimulantes e
perturbadoras?
(
) Não, nunca ouvi falar
(
) Não, mas já ouvi falar
(
) Sim, apenas o básico
(
) Sim, já estudei sobre
6)
Já te ofereceram alguma droga ilegal?
(
) Sim, mas recusei
(
) Sim, e aceitei
(
) Não
7)
De
acordo com uma
pesquisa feita pelo “em discussão”, homens consomem mais drogas
do que as mulheres. O que você considera como fator desencadeador
desse fato?
(
) Maior contato masculino com as drogas
(
) Diferença de tratamento social entre homens
e mulheres
(
) Maior conscientização feminina
8)
Você já teve contato com algum tipo de campanha de conscientização
contra as drogas?
(
) Sim, em locais públicos
(
) Sim, na escola
(
) Não
9)Em
sua opinião, esse tipo de campanha funciona?
(
) Sim, há bastante conscientização
(
) Sim, somente se for algo constante
(
) Não, as pessoas não deixam de usar drogas por esse motivo
(
) Não, há outras formas de conscientizar
10)
Você acredita que o uso de drogas gera consequências graves?
(
) Sim
(
) Não
(
) Não sei
11)
Você já teve acesso a conteúdos(Músicas, filmes, programas de TV)
que fazem apologia às drogas?
(
) Sim
(
) Não
12)
Caso você descobrisse que algum amigo seu usasse algum tipo de droga
ilícita, qual seria sua reação?
(
) Buscaria ajuda para ele
(
) Comunicaria os pais
(
) Começaria a usar junto
(
) Iria ignorar o fato
13)
Qual você acredita ser a droga mais usada?
(
) Depressora (álcool,
inalantes, anti-depressivos)
(
) Estimulante (crack, cocaína, cafeína)
(
) Perturbadora (maconha,
ecstasy, LSD)
14)
O que você acredita que deveria ser feito para que tal consumo, que
vem crescendo tanto nos últimos anos, dimínuia?
(
) Mais campanhas sobre o uso de drogas
(
) Legalização de algumas drogas, como maconha e crack
(
) Maior comunicação com os adolescentes
sobre drogas
15)
Você acredita na recuperação oferecida ao dependente químico?
(
) Sim, é possível ter uma recuperação completa
(
) Sim, no entanto a pessoa volta a usar drogas
(
) Não
Comentário
As pessoas usam drogas porque querem mudar algo nas suas vidas.
Como as Drogas Funcionam?
As drogas são essencialmente venenos. A quantidade usada determina o efeito.
As Drogas Afetam a Mente
Normalmente, quando uma pessoa recorda algo, a mente é muito rápida e a
As Drogas Destroem a Criatividade
Uma mentira sobre as drogas é que elas ajudam uma pessoa a ficar mais criativa. A
Comentário
Várias pessoas encaram as drogas como uma saída para seus problemas, o que
O uso de drogas é um fenômeno bastante antigo na história da humanidade e
a) um forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância;
b) dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos
c) um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi
d) evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância
e) abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da
f) persistência do uso da substância, a despeito da evidência clara de
Tratamento
Conclusão
Comentário
4-
MÁRIO PATERNOSTRO
Fontes
Imagens
https://www.google.com.br/search?
biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&q=drogas+&oq=drogas+&gs_l=psy-
64.psy-ab..0.0.0....0.9hZ-B1egOME#imgrc=iDDjb-Wxin4FkM:
Textos
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2016/01/colunistas/feres_chaddad_neto/406886-
http://veja.abril.com.br/saude/campanhas-assustadoras-nao-sao-eficazes-no-
Textos
de Apoio
1-
Drogas
Lícitas e Ilícitas
Por
Ana Paula de Araújo
Drogas
são substâncias capazes de alterar o funcionamento do organismo
humano.
Dependendo
da natureza e composição das mesmas elas podem agir em
determinados
locais ou no organismo como um todo. Toda droga tem seus efeitos,
porém
eles não se manifestam da mesma maneira em todos os organismos,
especialmente
porque cada droga tem sua contra-indicação.
Há
dois grandes grupos de drogas, que não as agrupam segundo as suas
características,
mas segundo as convenções e exigências sociais. São eles o grupo
das
drogas lícitas e o grupo das drogas ilícitas.
As
drogas são substâncias capazes de produzir alterações nas
sensações físicas,
psíquicas
e emocionais. Sendo assim, energéticos, café, refrigerantes,
chocolates,
dentre
muitos outros alimentos, contêm substâncias que podem ser
consideradas
drogas
pois alteram de alguma maneira as sensações de quem as ingere.
Estas,
porém,
se ingeridas em quantidade moderada não representam nenhuma ameaça
para
o ser humano. Se, no entanto, são demasiadamente utilizadas por
alguém,
podem
causar uma leve dependência e problemas de saúde futuros.
Elas
são utilizadas para diversos fins desde a antiguidade. Podem ser
utilizadas para
curar
doenças ou obter prazer. Entre as drogas lícitas estão os
medicamentos em
geral
(os quais só são permitidos sob prescrição médica), o álcool e
o cigarro, além
dos
alimentos já citados. Já entre as principais drogas ilícitas estão
a maconha, a
cocaína,
o ecstasy, o crack, a heroína, etc. Existem ainda outras substâncias
que
causam
dependência, mas que são vendidas livremente para outros fins como
a
cola-de-sapateiro
e o hypnol. Há diversas outras drogas que também são utilizadas
da
mesma maneira e algumas delas ainda nem são conhecidas pelo
ministério da
saúde
e pelas autoridades judiciais.
Drogas
lícitas são aquelas permitidas por lei, as quais são compradas
praticamente
de
maneira livre, e seu comércio é legal. Drogas ilícitas são as
cuja comercialização
é
proibida pela justiça, estas também são conhecidas como “drogas
pesadas” e
causam
forte dependência.
As
drogas ainda se dividem quanto ao seu efeito no organismo humano:
drogas
depressoras,
são as que causam efeitos semelhantes aos da depressão (álcool,
cola-de-sapateiro,
loló, lança-perfume, tranqüilizantes e remédios para dormir);
drogas
estimulantes, como o nome diz, causam o aumento da adrenalina, uma
sensação
de alerta, o aumento dos batimentos cardíacos e podem levar até ao
ataque
cardíaco. Levam cerca de 15 segundos para chegarem ao cérebro
(crack,
ecstasy,
cocaína, maconha, LSD, etc.); há ainda o grupo dos opiáceos, onde
encontra-se
a heroína, a qual compromete a maioria das funções do corpo
humano.
Não
falamos aqui do tabaco, do álcool e dos esteróides (bomba), os
quais são
responsáveis
por diversas outras doenças atualmente devido à grande incidência
de
uso
destas drogas.
Com
exceção das drogas que são utilizadas para fins medicinais, as
demais em
nada
contribuem para o crescimento e desenvolvimento das pessoas como
seres
humanos.
Além dos prejuízos no âmbito da saúde do indivíduo, que são
irreparáveis
e
muitas vezes incontroláveis, há um prejuízo imensurável no que
diz respeito à vida
social,
familiar, emocional e psicológica da pessoa. Por esse motivo, é
preciso uma
campanha
de conscientização constante, além de ser extremamente necessário
o
atendimento
de famílias carentes para que elas possam ter condições de
manterem-
se
e não caírem em doenças como a depressão que levam naturalmente
ao uso das
drogas.
A condição social do indivíduo é influente e contribui para o uso
ou não das
drogas,
pois na maioria das vezes estas são consideradas uma fuga da
realidade
que
essas pessoas enfrentam, e por isso se torna tão frequente o seu
uso.
Um
outro fator importante é a formação individual que cada um deve
receber
enquanto
ser humano. Esse é um dos principais motivos de jovens do mundo
inteiro
recorrerem
às drogas, o fato de se sentirem sozinhos ou perdidos, sem muitas
experiências
de vida e sem boas referências para descobrirem que caminho querem
seguir.
Essa batalha não é simples e não se resolve apenas com informações
básicas
como estas a respeito do uso de drogas, mas já é um começo. Temos
que
encarar
que qualquer pessoa pode cair nessa “cilada” e que para evitarmos
matiposiores
danos temos que ser exemplos de pessoas que não precisam fazer
uso
desses artifícios para ser bem-sucedidos pessoal e
profissionalmente.
Comentário
Droga
é toda e qualquer substância capaz de alterar o funcionamento do
organismo
humano.
As drogas não se manifestam da mesma forma em todas as pessoas, pois
cada
um possui um organismo único.
Há
dois tipos de drogas, que se agrupam de acordo com o pensamento
social: lícitas
e
ilícitas. Lícitas são aquelas permitidas por lei, que possuem um
comércio legal. As
ilícitas
são aquelas que a comercialização é proibida pela justiça.
Dentro dessa
classificação,
existem três tipos: as drogas depressoras, que atrasam o
funcionamento
do sistema nervoso central; as estimulantes, que aceleram o sistema
nervoso
central; e as perturbadoras, aquelas que distorcem o sistema nervoso
central.
Somente
as drogas medicinais são benéficas aos humanos, diferentes disso,
podem
causar
efeitos negativos que muitas vezes são irreversíveis, portanto é
necessário
fazer
campanhas para a conscientização sobre os riscos do uso de drogas.
Feito
por: Carolina Costa Alborgheti
2-
POR
QUE AS PESSOAS USAM DROGAS?
As pessoas usam drogas porque querem mudar algo nas suas vidas.
Aqui
estão algumas razões que os jovens deram para usar drogas:
Adaptar-se
Escapar
ou relaxar
Aliviar
o tédio
Parecer
adulto
Rebelar-se
Experimentar
Eles
pensam que as drogas são uma solução, mas, no fim, as drogas
tornam-se o
problema.
Mesmo
quando os problemas que se têm de enfrentar são difíceis, as
consequências
do uso de drogas sempre serão piores que o problema que se está
tentando
resolver. A resposta real é obter os fatos e, em primeiro lugar, não
usar
drogas.
Como as Drogas Funcionam?
As drogas são essencialmente venenos. A quantidade usada determina o efeito.
Uma
quantidade pequena é um estimulante (dá energia). Uma quantidade
maior age
como
sedativo (entorpece). Uma quantidade ainda maior age como veneno e
pode
matar.
Isto
é verdade para qualquer droga. A única coisa que varia é a
quantidade
necessária
para conseguir o efeito desejado.
Mas
muitas drogas têm outro risco: elas afetam diretamente a mente.
Podem
distorcer
a percepção do usuário em relação ao que está acontecendo ao
seu redor.
Como
resultado disto, as ações da pessoa podem ser estranhas,
irracionais,
inadequadas
e até destrutivas.
As
drogas agrupam todas as sensações, as desejáveis com as não
desejadas.
Dessa
forma, enquanto proporcionam alívio da dor a curto prazo, também
destroem
as
habilidades e o estado de alerta e confundem os pensamentos.
Os
medicamentos são drogas usadas para acelerar, diminuir ou mudar
alguma
função
do corpo para tentar fazê-lo trabalhar melhor. Algumas vezes são
necessários.
Mas, ainda assim, não deixam de ser drogas: atuam como estimulantes
ou
sedativos, e uma grande quantidade pode matar. Então, se você não
utiliza os
medicamentos
da forma como devem ser utilizados, podem ser tão perigosos como
as
drogas ilícitas.
As Drogas Afetam a Mente
Normalmente, quando uma pessoa recorda algo, a mente é muito rápida e a
informação
é trazida rapidamente. Mas as drogas distorcem a memória, causando
pontos
em branco. Uma pessoa não consegue obter informações nessa
confusão.
As
drogas fazem a pessoa sentir-se lenta ou estúpida e causam fracassos
na vida.
Quanto
mais fracassos uma pessoa tem e quanto mais dura a vida se torna, ela
quer
mais
drogas para ajudá-la a lidar com o problema.
As Drogas Destroem a Criatividade
Uma mentira sobre as drogas é que elas ajudam uma pessoa a ficar mais criativa. A
verdade
é completamente diferente.
Alguém
que está triste poderia usar drogas para obter um sentimento de
felicidade,
mas
não funciona. As drogas podem dar um falso contentamento à pessoa,
mas
quando
o efeito da droga se dissipa, ela fica numa situação muito pior do
que antes.
A
cada vez, o mergulho emocional é cada vez mais profundo. No final,
as drogas vão
destruir
completamente a criatividade da pessoa.
“Durante
o tempo em que estava drogada, pensava que tinha controle sobre a
minha
vida
e que estava bem. Porém, destruí tudo o que tinha construído e
tudo pelo qual
lutei
na minha vida. Cortei os laços com todos os meus amigos que não
eram
usuários
de drogas e com a minha família, portanto, os únicos amigos que
tinha
eram
os ‘colegas usuários’. Todos os dias eu pensava numa única
coisa: no meu
plano
para conseguir o dinheiro de que precisava para as drogas. Eu fazia
qualquer
coisa
possível para conseguir o meu rebite — era a única coisa na minha
vida.” —
Pat
“Sentia
que era mais divertida quando estava bêbada. Logo após eu ter
começado a
beber,
me ofereceram maconha... Mais tarde, quando estava fumando maconha na
casa
de um amigo, alguém apareceu com um saco de cocaína. Cheirar
cocaína
tornou-se
rapidamente um hábito diário. Eu roubava diariamente dinheiro do
negócio
dos
meus pais e dos meus avós para sustentar os meus hábitos de álcool,
cocaína,
maconha
e LSD. Daí, me ofereceram OxyContin e comecei a usá-lo
regularmente. Aí
percebi
que estava viciada, e cheirar OxyContin era parte da minha rotina
diária.
Precisava
de algo mais forte — e parti para a heroína. Nada me impedia de
ficar
baratinada.
O meu vício estava me vencendo. Sempre que eu tentava me livrar
dele,
a
fissura física me forçava a usar mais.” — Edith
Comentário
Várias pessoas encaram as drogas como uma saída para seus problemas, o que
não
é verdade, elas acabam deixando suas vidas ainda piores do que eram
antes.
Isso
é verdade especialmente para os adolescentes, que se tornam usuários
para
parecerem
adultos ou relaxarem e acabam arruinando suas vidas, tendo como único
objetivo
seu vício e fazendo de tudo para mantê-lo.
Feito
por: Francisco Pinheiro
3-
O
adolescente e o uso de drogas
Ana
Cecília Petta Roselli Marquesa e Marcelo S Cruzba
Unidade
de Dependência de Drogas do Departamento de Psicobiologia da
Universidade
Federal de São Paulo (UDED/Unifesp). Núcleo de Estudos e
Pesquisas
em Atenção ao Uso de Drogas da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro.
O uso de drogas é um fenômeno bastante antigo na história da humanidade e
constitui
um grave problema de saúde pública, com sérias consequências
pessoais e
sociais
no futuro dos jovens e de toda a sociedade.
A
adolescência é um momento especial na vida do indivíduo. Nessa
etapa, o jovem
não
aceita orientações, pois está testando a possibilidade de ser
adulto, de ter poder
e
controle sobre si mesmo. É um momento de diferenciação em que
"naturalmente"
afasta-se
da família e adere ao seu grupo de iguais. Se esse grupo estiver
experimentalmente
usando drogas, o pressiona a usar também. Ao entrar em
contato
com drogas nesse período de maior vulnerabilidade, expõe-se também
a
muitos
riscos. O encontro do adolescente com a droga é um fenômeno muito
mais
frequente
do que se pensa e, por sua complexidade, difícil de ser abordado.
Epidemiologia
Os
levantamentos epidemiológicos sobre o consumo de álcool e outras
drogas entre
os
jovens no mundo e no Brasil mostram que é na passagem da infância
para a
adolescência
que se inicia esse uso. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de
três
milhões de crianças e adolescentes fumem tabaco. O álcool é usado
pelo
menos
uma vez por mês por mais de 50% dos estudantes das últimas séries
do que
corresponde
ao nosso ensino médio, sendo que 31% chega a se embriagar
mensalmente. Dryfoos encontrou na população jovem americana (13 a
18 anos) as
seguintes
taxas de uso de tabaco, álcool e drogas: 12% de fumantes pesados (um
maço
ou mais ao dia); 15% de bebedores pesados (cinco ou mais doses por
dia em
três
ou mais dias dos últimos 15); 5% fazem uso regular de maconha (20 ou
mais
dias
no último mês); e 30% fazem uso freqüente de cocaína (três ou
mais vezes no
último
mês). O uso de drogas varia de acordo com o sexo e, em meninos, esse
uso
aparece
associado com mais freqüência à delinqüência.
No
Brasil, o panorama mudou completamente nas últimas décadas. Até o
início da
década
de 80, os estudos epidemiológicos não encontravam taxas de consumo
alarmantes
entre estudantes. No entanto, levantamentos realizados a partir de
1987
pelo
Centro Brasileiro de Informações sobre as Drogas Psicotrópicas da
Universidade
Federal de São Paulo (CEBRID) têm documentado uma tendência ao
crescimento
do consumo. Esses levantamentos foram realizados entre estudantes
de
primeiro e segundo graus em dez capitais brasileiras e também em
amostras de
adolescentes
internados e entre meninos de rua. Em 1997, o CEBRID mostrou que
existe
uma tendência ao aumento do consumo dos inalantes, da maconha, da
cocaína
e de crack em determinadas capitais. No entanto, o álcool e o tabaco
continuam
de longe a ocupar o primeiro lugar como as drogas mais utilizadas ao
longo
da vida e no momento atual (último mês) e com mais problemas
associados,
como
por exemplo, os acidentes no trânsito e a violência.
Estudo
realizado em 1997 pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao
Uso
de
Drogas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, avaliou 3.139
estudantes da
quinta
série do primeiro grau à terceira série do segundo grau de escolas
públicas,
possibilitando
comparar as taxas de uso experimental ao longo da vida com as de
uso
habitual (últimos 30 dias). O estudo encontrou um consumo ao longo
da vida e
nos
últimos 30 dias, respectivamente, de 77,7% e 19,5% para álcool;
34,9% e 4,6%
para
tabaco; 9,2% e 2,8% para inalantes; 7,1% e 1,6% para tranqüilizantes;
6,3% e
2,0%
para maconha; e 1,9% e 0,6% para cocaína.
Entre
os fatores que desencadeiam o uso de drogas pelos adolescentes, os
mais
importantes
são as emoções e os sentimentos associados a intenso sofrimento
psíquico,
como depressão, culpa, ansiedade exagerada e baixa auto-estima.
Psicofarmacologia
Questões
freqüentes relacionadas ao uso de álcool e drogas incluem os
mecanismos
de ação dessas substâncias, se o uso traz piores conseqüências
na
população
jovem e se existem drogas mais fortes ou piores que outras.
As
pesquisas neurofisiológicas sugerem que as drogas psicotrópicas
usadas de
forma
abusiva estimulam a ação dopaminérgica em vias mesolímbicas
localizadas
na
área tegumentar ventral e no núcleo accumbens, o que teria papel
determinante
no
estabelecimento de dependência. Além de agir sobre vias
dopaminérgicas, cada
substância
age também em outros neurotransmissores, o que faz com que os vários
tipos
de drogas tenham efeitos diferentes. Assim, o álcool e outros
depressores do
sistema
nervoso central, como os benzodiazepínicos, agem estimulando a
neurotransmissão
gabaérgica, provocando um efeito inicialmente desinibidor e
posteriormente
depressor. O álcool age também em receptores de glicina, glutamato
(NMDA,
AMPA e kainatos), acetilcolina (nicotínicos), proteína G, AMP
cíclico e
canais
de cálcio. Os efeitos crônicos incluem uma ação na adenil ciclase
e
interferem
na expressão genética e de fatores neurotrópicos. Não se sabe se
esses
efeitos
teriam relação com o desenvolvimento de quadros como a síndrome
alcoólica
fetal
e a neurotoxicidade no cérebro do adulto.
Os
prejuízos provocados pelas drogas podem ser agudos (durante a
intoxicação ou
"overdose")
ou crônicos, produzindo alterações mais duradouras e até
irreversíveis.
O
uso de drogas por adolescentes traz riscos adicionais aos que ocorrem
com
adultos
em função de sua vulnerabilidade. Todas as substâncias psicoativas
usadas
de
forma abusiva produzem aumento do risco de acidentes e da violência,
por tornar
mais
frágeis os cuidados de autopreservação, já enfraquecidos entre
adolescentes.
Esses
riscos ocorrem especialmente com o uso do álcool, a droga mais
utilizada
nessa
faixa etária. O álcool pode causar intoxicações graves, além de
hepatite e
crises
convulsivas.
O
uso abusivo de benzodiazepínicos pode potencializar os efeitos do
álcool e, em
altas
doses, provocar depressão respiratória. O uso crônico de
benzodiazepínicos
produz
dependência e sua retirada abrupta pode provocar síndrome de
abstinência.
O
risco do desenvolvimento desses quadros não deve ser negligenciado
pelos
médicos.
Os
inalantes, como a cola de sapateiro, solventes de tinta, esmalte,
benzina e lança-
perfume
incluem ampla gama de substâncias absorvidas pelos pulmões. As
mortes
durante
intoxicações são raras, podendo acontecer por asfixia ou arritmias
cardíacas.
Várias síndromes neurológicas persistentes podem ocorrer com o uso
crônico,
principalmente neuropatia periférica, ototoxicicidade e
encefalopatia.
Também
podem ocorrer lesões renais, pulmonares, hepáticas, cardíacas e no
sistema
hematopoiético.
A
cocaína e as anfetaminas estimulam as ações dopaminérgica e
noradrenérgica,
podendo
produzir, durante a intoxicação, crises convulsivas, isquemia
cardíaca e
cerebral,
além de quadros maniformes e paranóides. O uso crônico induz a
síndromes
psiquiátricas semelhantes a depressão, ansiedade, pânico, mania,
esquizofrenia
e transtornos de personalidade. Também provoca piora do
desempenho
em tarefas que exigem a integridade de funções cognitivas, exaustão
crônica
e alterações funcionais de lobos frontais. O uso endovenoso está
relacionado
à transmissão de doenças como a síndrome de imunodeficiência
adquirida
(AIDS), e as hepatites B e C. Além das lesões já descritas que
podem ser
provocadas
por outras formas de utilização da cocaína, o uso do crack pode
provocar
vários problemas pulmonares, como tosse, expectoração, pneumonia,
hemoptise,
bronquioespasmo e edema pulmonar. A cocaína e, principalmente, o
"crack"
são drogas que podem desenvolver dependência de forma rápida.
Atividades
ilícitas
podem constituir o modo pelo qual crianças e adolescentes que não
têm
meios
próprios adquirem as drogas.
Segundo
Hird et al, a maconha produziria a síndrome amotivacional,
caracterizada
por
passividade, apatia, falta de objetivos, de ambição e de interesse
na
comunicação,
podendo levar à queda do desempenho escolar, o que, por sua vez,
pode
aumentar a ansiedade, provocando aumento do uso.
Entre
os alucinógenos, o LSD age em vários neurotransmissores, mas sua
ação
sobre
a serotonina parece ser a mais importante. Durante a intoxicação,
quadros
delirantes
e alucinatórios aumentam o risco de acidentes, entre outros.
Diagnóstico
Outro
aspecto muito importante desse tema é como realizar a identificação
do jovem
que
usa drogas e tem problemas relacionados, o "adolescente de
risco". O uso de
drogas
é um fenômeno multidimensional, que pode acontecer durante a
adolescência,
quando também podem surgir outros transtornos psicológicos,
comportamentais
e sociais. Entre as psicopatologias que mais incidem na puberdade
(depressão
maior, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e do
comportamento
disruptivo) detectam-se sinais e sintomas semelhantes àqueles
também
observados com o uso dessas substâncias, dificultando o diagnóstico
diferencial.
Assim, uma avaliação inicial cuidadosa do jovem que procura
tratamento
pode
auxiliar o diagnóstico e melhorar o prognóstico, pois essa
população não busca
ajuda
por conta própria, principalmente quando estão em dificuldades
relacionadas
ao
uso de drogas. Eles pouco relacionam possíveis alterações de seu
comportamento,
pensamento e mesmo de seu funcionamento orgânico com o uso
dessas
substâncias, pois essas mudanças muitas vezes decorrem também da
adolescência
normal. Quando o fazem, minimizam ou negam as evidências e, dentro
de
uma postura ainda ambivalente, dizem que "isso não é nada"
e que poderão
resolver
tudo sozinhos. Portanto, esse momento é muito especial e, dependendo
da
forma
de abordar o problema pelos familiares, amigos ou mesmo pelo
profissional, a
resistência
pode aumentar e a chance de intervir diminuir. Portanto, o primeiro
passo
da
intervenção com um jovem é adequar esse contato, por meio de uma
entrevista
afetiva,
ativa, objetiva e clara, buscando a cooperação do paciente e
reforçando o
sigilo
das informações. Deve-se propiciar uma anamnese livre, na qual o
jovem
responda
a duas questões básicas: por que ele veio para a consulta e o que
ele
pensa
que está errado com ele. O profissional deve conduzir esse contato
tentando
vencer
a resistência do jovem e obtendo as informações necessárias para
um
diagnóstico
mais preciso. A confidencialidade e a importância da percepção por
parte
do adolescente de que tem um papel a assumir no processo de mudança
que
ali
se inicia são amplamente debatidos e garantidos. Esses cuidados são
imprescindíveis
para desenvolver um bom rapport, o objetivo principal dessa
primeira
entrevista.
São
objetivos dessa avaliação: estabelecer o vínculo; investigar sobre
a saúde física
e
mental; sobre o comportamento e o relacionamento social e familiar; o
ajustamento
escolar
ou profissional; sobre seu lazer; e, finalmente, sobre o uso de
drogas e os
problemas
a ele associados, estabelecendo uma história sobre o uso de drogas
na
vida.
Após essa avaliação global do adolescente, por meio da
investigação das
diversas
áreas de sua vida, realiza-se o exame físico e solicitam-se exames
laboratoriais,
se necessário. O jovem deve receber todos os resultados dessa
investigação.
A seguir, define-se a gravidade do uso de drogas e suas
conseqüências,
desenvolvendo um plano de intervenção subseqüente, com metas e
critérios
de sucesso esperados com o tratamento. Se não for possível aplicar
tal
estratégia,
é melhor encaminhar o jovem para um serviço especializado.
Sabe-se
da importância do sistema familiar nas intervenções para prevenção
e
tratamento
da dependência de álcool e outras drogas. Para a maioria dos
jovens, o
suporte
socioeconômico vem dos pais e, para eles, os serviços de tratamento
devem
um
esclarecimento legal sobre alguns problemas. Garantindo ao jovem o
sigilo das
informações
pessoais, os pais devem saber compulsoriamente sobre risco de
suicídio,
síndrome de abstinência grave, intoxicação grave e abuso sexual.
Muitas
famílias
também devem ser inseridas no tratamento.
Em
função da complexidade da questão, é muito importante que se
utilize
questionários,
inventários e escalas desenvolvidos para o jovem, com o objetivo de
fundamentar
o diagnóstico e o encaminhamento do caso. Para o diagnóstico,
recomenda-se
a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da
Organização
Mundial da Saúde (CID-10, WHO, 1992). No capítulo sobre transtornos
mentais
e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas
(F10 a 19), encontram-se os critérios diagnósticos para vários
estados, sendo os mais
importantes:
intoxicação aguda, uso nocivo, síndrome de dependência, estado de
abstinência,
entre outros. Um diagnóstico de síndrome de dependência usualmente
só
deve ser feito se três ou mais dos seguintes requisitos estiveram
presentes
durante
o último ano:
a) um forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância;
b) dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos
de
seu início, término ou níveis de consumo;
c) um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi
reduzido,
como evidenciado por: a síndrome de abstinência característica
para a
substância
ou o uso a mesma substância (ou de uma substância intimamente
relacionada)
com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de abstinência;
d) evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância
psicoativa
são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por
doses
mais
baixas (exemplos claros disso são encontrados em indivíduos
dependentes de
álcool
e de opiáceos, que podem tomar doses diárias suficientes para matar
ou
incapacitar
usuários não tolerantes);
e) abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da
substância
psicoativa, aumento da quantidade de tempo necessária para obter ou
tomar
a substância ou para se recuperar de seus efeitos; e
f) persistência do uso da substância, a despeito da evidência clara de
conseqüências
manifestamente nocivas. Deve-se fazer esforços para determinar se
o
usuário estava realmente (ou se poderia esperar que estivesse)
consciente da
natureza
e extensão do dano.
Tratamento
Como
tratar o adolescente com problemas relacionados ao uso de álcool ou
outras
drogas?
Os estudos de metanálise sobre a efetividade dos diversos
tratamentos
psicoterápicos
para adolescentes conseguiram reunir em torno de 400 tipos
diferentes
de terapias utilizadas para adolescentes. Além dessa diversidade de
intervenções,
a escolha do tratamento dependeu de fatores extrínsecos, isto é, da
disponibilidade
do tratamento mais adequado para o jovem (próximo ao local de sua
residência
e compatível com sua condição socioeconômica e com seu sistema
familiar),
como também de fatores intrínsecos, como a motivação do jovem e a
gravidade
de seu diagnóstico como um todo. O tratamento do adolescente deve
levar
em consideração também, o tipo da droga utilizada e a freqüência
do consumo.
Até
1974, os adolescentes dependentes de álcool ou outras drogas
recebiam
tratamentos
desenvolvidos originalmente para adultos. Wheeler e Malmquist
propuseram
o primeiro tratamento para jovens dependentes de álcool em regime de
internação
(28 dias), utilizando o modelo Minnesota, uma intervenção em grupo
com
o
programa dos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos. Estes autores
levaram em
consideração
algumas diferenças entre o adolescente e o adulto, aplicando uma
técnica
essencialmente comportamental e diretiva.
Cerca
de 80% dos jovens com problemas associados ao uso de drogas são
tratados
em
ambulatórios por meio de abordagens individual, grupal, familiar ou
uma
combinação
dessas, aplicando-se modelos teóricos variados. O tratamento pode
ser
feito
em regime de internação parcial (hospital-dia) e em regime de
internação
integral,
utilizando-se a psicanálise, a terapia comportamental, a cognitivo-
comportamental,
a interacional e a sistêmica, entre outras.
Nas
abordagens psicodinâmicas são privilegiadas formas de tratamento
que
promovam
o desenvolvimento de modos mais satisfatórios de relação consigo
mesmo
e com os outros. Dessa forma, o recurso ao uso da substância deixa
de ter a
função
anteriormente utilizada, ou seja, a resolução temporária de
motivações
inconscientes.
Outras formas de tratamento se associam à psicoterapia, que pode
tornar
possível o encontro do indivíduo com aspectos seus anteriormente
inacessíveis
ao seu consciente. Tal encontro possibilita que o indivíduo
ultrapasse
impasses
existenciais, vá além das repetições inconscientes de
comportamentos
que
impedem o desenvolvimento de sua maturidade e autonomia e permite que
ele
expanda
o seu repertório de recursos para enfrentar as vicissitudes do
dia-a-dia.
Já
o modelo mais utilizado e recomendado entre os norte-americanos e os
ingleses
é
o da terapia cognitivo-comportamental. A Teoria do Aprendizado Social
de Bandura
é
a base teórica dessa intervenção, sendo o uso de drogas
considerado um
comportamento
aprendido, desencadeado e mantido por eventos e emoções
específicos
e, portanto, possível de ser modificado. A família é considerada
parte
dessa
disfunção e deve ser abordada.
Qualquer
que seja o modelo teórico, o tratamento deve estar estruturado em
três
níveis:
o desenvolvimento global do adolescente; a modificação do
comportamento
de
uso de álcool ou drogas e a resolução dos problemas associados,
além do
reajuste
familiar, social e ambiental.
O
tratamento do dependente de substâncias psicoativas é bastante
complexo e os
estudos
sobre a efetividade dos tratamentos para essa população adolescente
devem
ser replicados, pois os resultados ainda são pouco animadores. Para
a
população
adulta, a literatura mostra que tratar é melhor que não tratar, mas
não
existe
nenhum tratamento mais efetivo até o momento. A recaída, o desejo
pela
droga
(a "fissura"), o pouco envolvimento nas tarefas escolares
ou no trabalho, o
lazer
insatisfatório, a polidependência, o início de uso do álcool
muito cedo na vida,
as
alterações de comportamento e o envolvimento criminal são fatores
que
contribuem
para tornar o tratamento menos efetivo. A abstinência e o
redimensionamento
do funcionamento escolar, familiar e social são recomendados
para
aumentar a efetividade das intervenções.
Conclusão
A
identificação do adolescente de risco em função do uso de álcool
ou drogas e a
definição
do melhor tratamento ainda são assuntos bastante complexos e alvo de
muitas
discussões. Algumas características do adolescente de risco podem
auxiliar
os
trabalhos preventivos e de triagem para minimizar esse problema.
Segundo
Newcomb
(1995), os fatores de risco para o uso de drogas incluem aspectos
culturais,
interpessoais, psicológicos e biológicos. São eles: a
disponibilidade das
substâncias,
as leis, as normas sociais, as privações econômicas extremas; o
uso de
drogas
ou atitudes positivas frente às drogas pela família, conflitos
familiares graves;
comportamento
problemático (agressivo, alienado, rebelde), baixo aproveitamento
escolar,
alienação, atitude favorável em relação ao uso, início precoce
do uso;
susceptibilidade
herdada ao uso e vulnerabilidade ao efeito de drogas.
Pesquisas
etnográficas e epidemiológicas utilizando uma metodologia rigorosa
podem
fundamentar projetos e prevenção em todos os níveis, fornecendo
dados e
elucidando
muitas questões, pois o custo pessoal e social com a dependência
nos
países
desenvolvidos tem sido muito maior que o gasto com a prevenção. No
Brasil,
mesmo
sem tradição nessa área, é preciso priorizar políticas
preventivas, gerando
projetos
mais ajustados à realidade brasileira, pois prevenir ainda é melhor
que
remediar!
Comentário
O
texto lido retrata as drogas pela visão da psicologia, como isso
afeta os
adolescentes,
o que os leva a consumí-las, seu efeito em nosso corpo, como
podemos
evitá-las e seu tratamento. Nele podemos observar informações
muito
importantes,
onde percebemos que drogas ilícitas são muito utilizadas por jovens
hoje
em dia. No Brasil, um estudo feito com a população jovem(13 a 18
anos)
encontrou
um consumo ao longo da vida e nos últimos 30 dias, respectivamente,
de
77,7%
e 19,5% para álcool; 34,9% e 4,6% para tabaco; 9,2% e 2,8% para
inalantes;
7,1%
e 1,6% para tranquilizantes; 6,3% e 2,0% para maconha; e 1,9% e 0,6%
para
cocaína.
Tendo essas informações, o texto aprofunda de forma didática o que
se
passa
na cabeça do adolescente para o consumo de drogas, e as
consequências
pessoais
e sociais causadas a eles. Também podemos ter uma noção do efeito
causado
por elas, tendo em base pesquisas neurológicas e seu tratamento.
Feito
por: Sofia Fernandes
4-
DROGA,
O MAL DA SOCIEDADE.
O
que faz um jovem procurar a droga? Muitos podem pensar que é apenas
a
procura
de novas descobertas e de aventuras, outros falam em problemas
familiares
e,
assim, abre-se um leque de motivos. É na adolescência que a maioria
conhece o
álcool,
a maconha e outras drogas. Muitos, com o passar do tempo conseguem se
libertar
ou diminuir o uso, outros se afundam e levam suas vidas para a
sarjeta. A
droga
está na nossa sociedade como algo ilícito e proibido, mas,
convivemos com
ela,
diariamente, e parece algo mais próximo do que pensamos. Há, quase
sempre,
um
conhecido, amigo, parente, que esteja ou já foi envolvido com ela.
Mascaramos,
muitas
vezes, quando é alguém perto da gente e, assim, procuramos esconder
e
passamos
muitas vezes a mão na cabeça do viciado. Temos medo que ele caia de
vez
no submundo e esquecemos que ele pra conseguir manter seu vício já
frequenta
a
periferia da vida. São muitas as drogas que estão acessíveis,
fáceis de comprar e
de
localizar o seu ponto de venda. Traficantes andam pelas ruas
disfarçados de
cidadão
e se misturam com a população, no qual, distribuem o seu produto,
livremente.
O usuário começa com um “traguinho” na maconha, tudo para
experimentar,
depois acha interessante essa “viagem” e a rotina do vício já o
consome.
Achando que a maconha já não faz mais a cabeça, ele procura outras
drogas:
cocaína, heroína e agora, mais recente no mercado da droga, o
crack. O
crack
é barato e mais fácil de viciar. Porto Seguro parece ter sua
própria
“cracolândia”,
convive de perto com essa droga que é barata e vicia rapidamente.
Negócio
lucrativo para traficantes e morte certa para os usuários.
A
droga tira a dignidade do ser humano, destrói famílias e envergonha
a sociedade.
O
usuário, sozinho, não tem força para deixar o vício, precisa de
ajuda e muita força
de
vontade. “A gente fuma o crack porque dá uma onda melhor que a da
maconha,
pena
que é rápida. Aí a gente quer mais e mais, quando a gente vê já
se afundou
nele”,
Depoimento de um usuário. Ainda disse mais: “que a gente faz tudo
pra ter a
droga,
até roubar da família e em último caso, dos outros”.
Existe
uma discussão sobre a liberação das drogas, alguns são a favor e
outros,
extremamente,
contra. No debate, um viciado disse que se liberar a droga, vai ser
difícil
o controle dos usuários, podendo até aumentar o consumo, pois essa
história
de
que deixou de ser proibido todo mundo vai deixar pra lá, é mentira,
afirma C J da
Silva.
A certeza é que o governo vai arrecadar impostos com a legalidade,
mas será
que
ele vai destinar tal recurso para tratamento de viciados?
Com
a droga há um aumento na criminalidade, há disseminação de DSTs e
há
também
o fim de um ser humano que poderia dar muito para a sociedade. A rede
de
tráficos
é muito maior, os “aviões”, como são chamados os
distribuidores da droga,
esses
são café pequeno, o grande chefe está escondido em mansões, com
gravatas
e
decidindo, às vezes, até o nosso destino. Porto seguro parece ser
local certo e
adequado
para o tráfico. Lugar turístico e a má fama de que aqui tudo pode
ajudou a
espalhar
esse mal que é a droga.
MÁRIO PATERNOSTRO
Comentário
Os
jovens de hoje estão cada vez mais envolvidos com drogas, muitos
podem
pensar
que é pra fazer novas descobertas, outros falam que são motivos
familiares,
assim,
surgem muitos motivos. Esses jovens conhecem o álcool, maconha,
entre
outras.
Muitos conseguem, com o passar do tempo, se livrar ou diminuir o uso,
outros
se afundam e levam sua vida para a sarjeta. A droga está na
sociedade em
que
vivemos como algo ilícito, mas convivemos com ela diariamente.
Muitos
de nós temos um parente, um amigo ou conhecido que usa drogas,
lícitas ou
ilícitas.
E para facilitar que jovens entrem nesse mundo, o acesso a elas é
muito fácil
e
barato. Os usuários muitas vezes começam com um “pouquinho” na
maconha,
tudo
pra experimentar e gostam dessa viagem que ela proporciona e voltam a
usar e
acabam
se viciando.
A
droga tira a dignidade do ser humano, destrói famílias e envergonha
a sociedade.
O
usuário, sozinho, não tem força para deixar o vício, precisa de
ajuda e muita força
de
vontade. “A gente fuma o crack porque dá uma onda melhor que a da
maconha,
pena
que é rápida. Aí a gente quer mais e mais, quando a gente vê já
se afundou
nele”,
Depoimento de um usuário. Ainda disse mais: “que a gente faz tudo
pra ter a
droga,
até roubar da família e em último caso, dos outros”.
Com
a droga há um aumento na criminalidade, há disseminação de DSTs e
há
também
o fim de um ser humano que poderia dar muito para a sociedade. A rede
de
tráficos
é muito maior, os “aviões”, como são chamados os
distribuidores da droga,
esses
são café pequeno, o grande chefe está escondido em mansões, com
gravatas
e
decidindo, às vezes, até o nosso destino.
Feito
por: Gustavo Silva e João Etiene
Fontes
Imagens
https://www.google.com.br/search?
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Textos
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2016/01/colunistas/feres_chaddad_neto/406886-
acao-das-drogas.html
http://www.drogas.jex.com.br/drogas/tipos+de+drogas+depressoras+estimulantes+e
+perturbadoras+ou+alucinogenas
http://www.infoescola.com/drogas/drogas-licitas-e-ilicitas/
http://www.mundosemdrogas.org.br/drugfacts/drugs/why-do-people-take-drugs.html
http://populacao.net.br/populacao-pederneiras_sp.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600009
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/2475027
http://populacao.net.br/populacao-bauru_sp.html
http://veja.abril.com.br/saude/campanhas-assustadoras-nao-sao-eficazes-no-
combate-as-drogas-diz-estudo/