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Introdução

        Não se pode negar que o consumo de drogas pela “parte delas” vem aumentando nesses últimos anos, os casos são cada vez mais preocupantes, tanto de mulheres que vêm a falecer por conta do uso de drogas, quanto por mulheres que são internadas em clínicas pelo mencionado motivo. Segundo a OMS, foram confirmadas 500mil mortes anuais pelo o uso de drogas, e, pelo menos 1/7 desse número é constituído pela população feminina
Com isso em vista, nosso grupo fez a escolha do tema, tendo em mente, fazer o questionário com o objetivo de conscientizar as pessoas e estudar para saber um pouco mais sobre os motivos dos quais a levam usar qualquer tipo de droga ou substância química.
 Figura 1: Mulher ingerindo álcool

Justificativa

        O grupo escolheu o tema “Uso de Drogas por adolescentes do sexo feminino”, pois mesmo que seja um assunto bem comum, não se fala tanto sobre o uso dessas substâncias por mulheres. É um tema muito importante de ser tratado para que não prejudique o futuro das adolescentes que formarão nossa sociedade. Outro motivo da escolha é por ser um problema que necessita de discussão e conhecimento para que haja uma solução. Há muitos motivos que levam os adolescentes a consumirem essas substâncias, e para que o problema seja amenizado é necessário saber dos motivos e combatê-los.
Figura 2: Mulher prestes a ingerir um cigarro

Objetivos

  • Conhecer sobre o uso de drogas por meninas que estão na puberdade;
  • Aprofundar-se no assunto sobre drogas
  • Ter um maior conhecimento sobre quais os tipos de drogas mais usados
  • Saber a opinião dessas garotas sobre as campanhas contra o uso de drogas
Figura 3: Pessoa ingerindo cocaína

População e amostra

População
População de Bauru e Pederneiras

Bauru - 177.288 habitantes do sexo feminino

Figura 4: Mapa Bauru

Pederneiras - 20.636 habitantes do sexo feminino
Figura 5: Mapa Pederneiras

Total da população: 197.924 mulheres


Amostra


200 mulheres distribuídas em ambas cidades.





Questionário

1) Idade:_____
(12 – 20 anos)

2) Nível de escolaridade?

( ) Ensino Fundamental incompleto
( ) Ensino Fundamental completo
( ) Ensino Médio incompleto
( ) Ensino Médio completo

3) Qual classe você se encaixa?
( ) A – 15 ou mais salários mínimos
( ) B – de 5 a 15 salários mínimos
( ) C – de 3 a 5 salários mínimos
( ) D – de 1 a 3 salários mínimos
( ) E – até 1 salário mínimos

4) Você conhece alguém que usa ou já usou drogas ilícitas?

( ) Sim, pessoas que já usaram
( ) Sim, pessoa(s) que usam
( ) Não

5) Você sabe o que são drogas depressoras, estimulantes e perturbadoras?
( ) Não, nunca ouvi falar
( ) Não, mas já ouvi falar
( ) Sim, apenas o básico
( ) Sim, já estudei sobre

6) Já te ofereceram alguma droga ilegal?
( ) Sim, mas recusei
( ) Sim, e aceitei
( ) Não

7) De acordo com uma pesquisa feita pelo “em discussão”, homens consomem mais drogas do que as mulheres. O que você considera como fator desencadeador desse fato?

( ) Maior contato masculino com as drogas
( ) Diferença de tratamento social entre homens e mulheres
( ) Maior conscientização feminina

8) Você já teve contato com algum tipo de campanha de conscientização contra as drogas?

( ) Sim, em locais públicos
( ) Sim, na escola
( ) Não

9)Em sua opinião, esse tipo de campanha funciona?

( ) Sim, há bastante conscientização
( ) Sim, somente se for algo constante
( ) Não, as pessoas não deixam de usar drogas por esse motivo
( ) Não, há outras formas de conscientizar

10) Você acredita que o uso de drogas gera consequências graves?

( ) Sim
( ) Não
( ) Não sei

11) Você já teve acesso a conteúdos(Músicas, filmes, programas de TV) que fazem apologia às drogas?

( ) Sim
( ) Não

12) Caso você descobrisse que algum amigo seu usasse algum tipo de droga ilícita, qual seria sua reação?

( ) Buscaria ajuda para ele
( ) Comunicaria os pais
( ) Começaria a usar junto
( ) Iria ignorar o fato

13) Qual você acredita ser a droga mais usada?

( ) Depressora (álcool, inalantes, anti-depressivos)
( ) Estimulante (crack, cocaína, cafeína)
( ) Perturbadora (maconha, ecstasy, LSD)

14) O que você acredita que deveria ser feito para que tal consumo, que vem crescendo tanto nos últimos anos, dimínuia?

( ) Mais campanhas sobre o uso de drogas
( ) Legalização de algumas drogas, como maconha e crack
( ) Maior comunicação com os adolescentes sobre drogas

15) Você acredita na recuperação oferecida ao dependente químico?

( ) Sim, é possível ter uma recuperação completa
( ) Sim, no entanto a pessoa volta a usar drogas
( ) Não

Textos de Apoio
1-
Drogas Lícitas e Ilícitas
Por Ana Paula de Araújo
Drogas são substâncias capazes de alterar o funcionamento do organismo humano.
Dependendo da natureza e composição das mesmas elas podem agir em
determinados locais ou no organismo como um todo. Toda droga tem seus efeitos,
porém eles não se manifestam da mesma maneira em todos os organismos,
especialmente porque cada droga tem sua contra-indicação.
Há dois grandes grupos de drogas, que não as agrupam segundo as suas
características, mas segundo as convenções e exigências sociais. São eles o grupo
das drogas lícitas e o grupo das drogas ilícitas.
As drogas são substâncias capazes de produzir alterações nas sensações físicas,
psíquicas e emocionais. Sendo assim, energéticos, café, refrigerantes, chocolates,
dentre muitos outros alimentos, contêm substâncias que podem ser consideradas
drogas pois alteram de alguma maneira as sensações de quem as ingere. Estas,
porém, se ingeridas em quantidade moderada não representam nenhuma ameaça
para o ser humano. Se, no entanto, são demasiadamente utilizadas por alguém,
podem causar uma leve dependência e problemas de saúde futuros.
Elas são utilizadas para diversos fins desde a antiguidade. Podem ser utilizadas para
curar doenças ou obter prazer. Entre as drogas lícitas estão os medicamentos em
geral (os quais só são permitidos sob prescrição médica), o álcool e o cigarro, além
dos alimentos já citados. Já entre as principais drogas ilícitas estão a maconha, a
cocaína, o ecstasy, o crack, a heroína, etc. Existem ainda outras substâncias que
causam dependência, mas que são vendidas livremente para outros fins como a
cola-de-sapateiro e o hypnol. Há diversas outras drogas que também são utilizadas
da mesma maneira e algumas delas ainda nem são conhecidas pelo ministério da
saúde e pelas autoridades judiciais.
Drogas lícitas são aquelas permitidas por lei, as quais são compradas praticamente
de maneira livre, e seu comércio é legal. Drogas ilícitas são as cuja comercialização
é proibida pela justiça, estas também são conhecidas como “drogas pesadas” e
causam forte dependência.
As drogas ainda se dividem quanto ao seu efeito no organismo humano: drogas
depressoras, são as que causam efeitos semelhantes aos da depressão (álcool,
cola-de-sapateiro, loló, lança-perfume, tranqüilizantes e remédios para dormir);
drogas estimulantes, como o nome diz, causam o aumento da adrenalina, uma
sensação de alerta, o aumento dos batimentos cardíacos e podem levar até ao
ataque cardíaco. Levam cerca de 15 segundos para chegarem ao cérebro (crack,
ecstasy, cocaína, maconha, LSD, etc.); há ainda o grupo dos opiáceos, onde
encontra-se a heroína, a qual compromete a maioria das funções do corpo humano.
Não falamos aqui do tabaco, do álcool e dos esteróides (bomba), os quais são
responsáveis por diversas outras doenças atualmente devido à grande incidência de
uso destas drogas.
Com exceção das drogas que são utilizadas para fins medicinais, as demais em
nada contribuem para o crescimento e desenvolvimento das pessoas como seres
humanos. Além dos prejuízos no âmbito da saúde do indivíduo, que são irreparáveis
e muitas vezes incontroláveis, há um prejuízo imensurável no que diz respeito à vida
social, familiar, emocional e psicológica da pessoa. Por esse motivo, é preciso uma
campanha de conscientização constante, além de ser extremamente necessário o
atendimento de famílias carentes para que elas possam ter condições de manterem-
se e não caírem em doenças como a depressão que levam naturalmente ao uso das
drogas. A condição social do indivíduo é influente e contribui para o uso ou não das
drogas, pois na maioria das vezes estas são consideradas uma fuga da realidade
que essas pessoas enfrentam, e por isso se torna tão frequente o seu uso.
Um outro fator importante é a formação individual que cada um deve receber
enquanto ser humano. Esse é um dos principais motivos de jovens do mundo inteiro
recorrerem às drogas, o fato de se sentirem sozinhos ou perdidos, sem muitas
experiências de vida e sem boas referências para descobrirem que caminho querem
seguir. Essa batalha não é simples e não se resolve apenas com informações
básicas como estas a respeito do uso de drogas, mas já é um começo. Temos que
encarar que qualquer pessoa pode cair nessa “cilada” e que para evitarmos
matiposiores danos temos que ser exemplos de pessoas que não precisam fazer

uso desses artifícios para ser bem-sucedidos pessoal e profissionalmente.

Comentário
Droga é toda e qualquer substância capaz de alterar o funcionamento do organismo
humano. As drogas não se manifestam da mesma forma em todas as pessoas, pois
cada um possui um organismo único.
Há dois tipos de drogas, que se agrupam de acordo com o pensamento social: lícitas
e ilícitas. Lícitas são aquelas permitidas por lei, que possuem um comércio legal. As
ilícitas são aquelas que a comercialização é proibida pela justiça. Dentro dessa
classificação, existem três tipos: as drogas depressoras, que atrasam o
funcionamento do sistema nervoso central; as estimulantes, que aceleram o sistema
nervoso central; e as perturbadoras, aquelas que distorcem o sistema nervoso
central.
Somente as drogas medicinais são benéficas aos humanos, diferentes disso, podem
causar efeitos negativos que muitas vezes são irreversíveis, portanto é necessário
fazer campanhas para a conscientização sobre os riscos do uso de drogas.
Feito por: Carolina Costa Alborgheti


2-
POR QUE AS PESSOAS USAM DROGAS?

As pessoas usam drogas porque querem mudar algo nas suas vidas.
Aqui estão algumas razões que os jovens deram para usar drogas:
Adaptar-se
Escapar ou relaxar
Aliviar o tédio
Parecer adulto
Rebelar-se
Experimentar
Eles pensam que as drogas são uma solução, mas, no fim, as drogas tornam-se o

problema.
Mesmo quando os problemas que se têm de enfrentar são difíceis, as
consequências do uso de drogas sempre serão piores que o problema que se está
tentando resolver. A resposta real é obter os fatos e, em primeiro lugar, não usar

drogas.

Como as Drogas Funcionam?

As drogas são essencialmente venenos. A quantidade usada determina o efeito.
Uma quantidade pequena é um estimulante (dá energia). Uma quantidade maior age
como sedativo (entorpece). Uma quantidade ainda maior age como veneno e pode
matar.
Isto é verdade para qualquer droga. A única coisa que varia é a quantidade
necessária para conseguir o efeito desejado.
Mas muitas drogas têm outro risco: elas afetam diretamente a mente. Podem
distorcer a percepção do usuário em relação ao que está acontecendo ao seu redor.
Como resultado disto, as ações da pessoa podem ser estranhas, irracionais,
inadequadas e até destrutivas.
As drogas agrupam todas as sensações, as desejáveis com as não desejadas.
Dessa forma, enquanto proporcionam alívio da dor a curto prazo, também destroem
as habilidades e o estado de alerta e confundem os pensamentos.
Os medicamentos são drogas usadas para acelerar, diminuir ou mudar alguma
função do corpo para tentar fazê-lo trabalhar melhor. Algumas vezes são
necessários. Mas, ainda assim, não deixam de ser drogas: atuam como estimulantes
ou sedativos, e uma grande quantidade pode matar. Então, se você não utiliza os
medicamentos da forma como devem ser utilizados, podem ser tão perigosos como

as drogas ilícitas.

As Drogas Afetam a Mente

Normalmente, quando uma pessoa recorda algo, a mente é muito rápida e a
informação é trazida rapidamente. Mas as drogas distorcem a memória, causando
pontos em branco. Uma pessoa não consegue obter informações nessa confusão.
As drogas fazem a pessoa sentir-se lenta ou estúpida e causam fracassos na vida.
Quanto mais fracassos uma pessoa tem e quanto mais dura a vida se torna, ela quer
mais drogas para ajudá-la a lidar com o problema.

As Drogas Destroem a Criatividade

Uma mentira sobre as drogas é que elas ajudam uma pessoa a ficar mais criativa. A
verdade é completamente diferente.
Alguém que está triste poderia usar drogas para obter um sentimento de felicidade,
mas não funciona. As drogas podem dar um falso contentamento à pessoa, mas

quando o efeito da droga se dissipa, ela fica numa situação muito pior do que antes.
A cada vez, o mergulho emocional é cada vez mais profundo. No final, as drogas vão
destruir completamente a criatividade da pessoa.
Durante o tempo em que estava drogada, pensava que tinha controle sobre a minha
vida e que estava bem. Porém, destruí tudo o que tinha construído e tudo pelo qual
lutei na minha vida. Cortei os laços com todos os meus amigos que não eram
usuários de drogas e com a minha família, portanto, os únicos amigos que tinha
eram os ‘colegas usuários’. Todos os dias eu pensava numa única coisa: no meu
plano para conseguir o dinheiro de que precisava para as drogas. Eu fazia qualquer
coisa possível para conseguir o meu rebite — era a única coisa na minha vida.” —
Pat
Sentia que era mais divertida quando estava bêbada. Logo após eu ter começado a
beber, me ofereceram maconha... Mais tarde, quando estava fumando maconha na
casa de um amigo, alguém apareceu com um saco de cocaína. Cheirar cocaína
tornou-se rapidamente um hábito diário. Eu roubava diariamente dinheiro do negócio
dos meus pais e dos meus avós para sustentar os meus hábitos de álcool, cocaína,
maconha e LSD. Daí, me ofereceram OxyContin e comecei a usá-lo regularmente. Aí
percebi que estava viciada, e cheirar OxyContin era parte da minha rotina diária.
Precisava de algo mais forte — e parti para a heroína. Nada me impedia de ficar
baratinada. O meu vício estava me vencendo. Sempre que eu tentava me livrar dele,
a fissura física me forçava a usar mais.” — Edith

Comentário

Várias pessoas encaram as drogas como uma saída para seus problemas, o que
não é verdade, elas acabam deixando suas vidas ainda piores do que eram antes.
Isso é verdade especialmente para os adolescentes, que se tornam usuários para
parecerem adultos ou relaxarem e acabam arruinando suas vidas, tendo como único
objetivo seu vício e fazendo de tudo para mantê-lo.

Feito por: Francisco Pinheiro

3-
O adolescente e o uso de drogas
Ana Cecília Petta Roselli Marquesa e Marcelo S Cruzba
Unidade de Dependência de Drogas do Departamento de Psicobiologia da
Universidade Federal de São Paulo (UDED/Unifesp). Núcleo de Estudos e
Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro.

O uso de drogas é um fenômeno bastante antigo na história da humanidade e
constitui um grave problema de saúde pública, com sérias consequências pessoais e
sociais no futuro dos jovens e de toda a sociedade.
A adolescência é um momento especial na vida do indivíduo. Nessa etapa, o jovem
não aceita orientações, pois está testando a possibilidade de ser adulto, de ter poder
e controle sobre si mesmo. É um momento de diferenciação em que "naturalmente"
afasta-se da família e adere ao seu grupo de iguais. Se esse grupo estiver
experimentalmente usando drogas, o pressiona a usar também. Ao entrar em
contato com drogas nesse período de maior vulnerabilidade, expõe-se também a
muitos riscos. O encontro do adolescente com a droga é um fenômeno muito mais
frequente do que se pensa e, por sua complexidade, difícil de ser abordado.
Epidemiologia
Os levantamentos epidemiológicos sobre o consumo de álcool e outras drogas entre
os jovens no mundo e no Brasil mostram que é na passagem da infância para a
adolescência que se inicia esse uso. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de
três milhões de crianças e adolescentes fumem tabaco. O álcool é usado pelo
menos uma vez por mês por mais de 50% dos estudantes das últimas séries do que
corresponde ao nosso ensino médio, sendo que 31% chega a se embriagar mensalmente. Dryfoos encontrou na população jovem americana (13 a 18 anos) as
seguintes taxas de uso de tabaco, álcool e drogas: 12% de fumantes pesados (um
maço ou mais ao dia); 15% de bebedores pesados (cinco ou mais doses por dia em
três ou mais dias dos últimos 15); 5% fazem uso regular de maconha (20 ou mais
dias no último mês); e 30% fazem uso freqüente de cocaína (três ou mais vezes no
último mês). O uso de drogas varia de acordo com o sexo e, em meninos, esse uso
aparece associado com mais freqüência à delinqüência.
No Brasil, o panorama mudou completamente nas últimas décadas. Até o início da
década de 80, os estudos epidemiológicos não encontravam taxas de consumo
alarmantes entre estudantes. No entanto, levantamentos realizados a partir de 1987
pelo Centro Brasileiro de Informações sobre as Drogas Psicotrópicas da
Universidade Federal de São Paulo (CEBRID) têm documentado uma tendência ao
crescimento do consumo. Esses levantamentos foram realizados entre estudantes
de primeiro e segundo graus em dez capitais brasileiras e também em amostras de
adolescentes internados e entre meninos de rua. Em 1997, o CEBRID mostrou que
existe uma tendência ao aumento do consumo dos inalantes, da maconha, da
cocaína e de crack em determinadas capitais. No entanto, o álcool e o tabaco
continuam de longe a ocupar o primeiro lugar como as drogas mais utilizadas ao
longo da vida e no momento atual (último mês) e com mais problemas associados,
como por exemplo, os acidentes no trânsito e a violência.
Estudo realizado em 1997 pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso
de Drogas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, avaliou 3.139 estudantes da
quinta série do primeiro grau à terceira série do segundo grau de escolas públicas,
possibilitando comparar as taxas de uso experimental ao longo da vida com as de
uso habitual (últimos 30 dias). O estudo encontrou um consumo ao longo da vida e
nos últimos 30 dias, respectivamente, de 77,7% e 19,5% para álcool; 34,9% e 4,6%
para tabaco; 9,2% e 2,8% para inalantes; 7,1% e 1,6% para tranqüilizantes; 6,3% e
2,0% para maconha; e 1,9% e 0,6% para cocaína.
Entre os fatores que desencadeiam o uso de drogas pelos adolescentes, os mais
importantes são as emoções e os sentimentos associados a intenso sofrimento
psíquico, como depressão, culpa, ansiedade exagerada e baixa auto-estima.
Psicofarmacologia
Questões freqüentes relacionadas ao uso de álcool e drogas incluem os
mecanismos de ação dessas substâncias, se o uso traz piores conseqüências na
população jovem e se existem drogas mais fortes ou piores que outras.
As pesquisas neurofisiológicas sugerem que as drogas psicotrópicas usadas de
forma abusiva estimulam a ação dopaminérgica em vias mesolímbicas localizadas
na área tegumentar ventral e no núcleo accumbens, o que teria papel determinante
no estabelecimento de dependência. Além de agir sobre vias dopaminérgicas, cada
substância age também em outros neurotransmissores, o que faz com que os vários
tipos de drogas tenham efeitos diferentes. Assim, o álcool e outros depressores do
sistema nervoso central, como os benzodiazepínicos, agem estimulando a
neurotransmissão gabaérgica, provocando um efeito inicialmente desinibidor e
posteriormente depressor. O álcool age também em receptores de glicina, glutamato
(NMDA, AMPA e kainatos), acetilcolina (nicotínicos), proteína G, AMP cíclico e
canais de cálcio. Os efeitos crônicos incluem uma ação na adenil ciclase e
interferem na expressão genética e de fatores neurotrópicos. Não se sabe se esses
efeitos teriam relação com o desenvolvimento de quadros como a síndrome alcoólica
fetal e a neurotoxicidade no cérebro do adulto.
Os prejuízos provocados pelas drogas podem ser agudos (durante a intoxicação ou
"overdose") ou crônicos, produzindo alterações mais duradouras e até irreversíveis.
O uso de drogas por adolescentes traz riscos adicionais aos que ocorrem com
adultos em função de sua vulnerabilidade. Todas as substâncias psicoativas usadas
de forma abusiva produzem aumento do risco de acidentes e da violência, por tornar
mais frágeis os cuidados de autopreservação, já enfraquecidos entre adolescentes.
Esses riscos ocorrem especialmente com o uso do álcool, a droga mais utilizada
nessa faixa etária. O álcool pode causar intoxicações graves, além de hepatite e

crises convulsivas.
O uso abusivo de benzodiazepínicos pode potencializar os efeitos do álcool e, em
altas doses, provocar depressão respiratória. O uso crônico de benzodiazepínicos
produz dependência e sua retirada abrupta pode provocar síndrome de abstinência.
O risco do desenvolvimento desses quadros não deve ser negligenciado pelos
médicos.
Os inalantes, como a cola de sapateiro, solventes de tinta, esmalte, benzina e lança-
perfume incluem ampla gama de substâncias absorvidas pelos pulmões. As mortes
durante intoxicações são raras, podendo acontecer por asfixia ou arritmias
cardíacas. Várias síndromes neurológicas persistentes podem ocorrer com o uso
crônico, principalmente neuropatia periférica, ototoxicicidade e encefalopatia.
Também podem ocorrer lesões renais, pulmonares, hepáticas, cardíacas e no
sistema hematopoiético.
A cocaína e as anfetaminas estimulam as ações dopaminérgica e noradrenérgica,
podendo produzir, durante a intoxicação, crises convulsivas, isquemia cardíaca e
cerebral, além de quadros maniformes e paranóides. O uso crônico induz a
síndromes psiquiátricas semelhantes a depressão, ansiedade, pânico, mania,
esquizofrenia e transtornos de personalidade. Também provoca piora do
desempenho em tarefas que exigem a integridade de funções cognitivas, exaustão
crônica e alterações funcionais de lobos frontais. O uso endovenoso está
relacionado à transmissão de doenças como a síndrome de imunodeficiência
adquirida (AIDS), e as hepatites B e C. Além das lesões já descritas que podem ser
provocadas por outras formas de utilização da cocaína, o uso do crack pode
provocar vários problemas pulmonares, como tosse, expectoração, pneumonia,
hemoptise, bronquioespasmo e edema pulmonar. A cocaína e, principalmente, o
"crack" são drogas que podem desenvolver dependência de forma rápida. Atividades
ilícitas podem constituir o modo pelo qual crianças e adolescentes que não têm
meios próprios adquirem as drogas.
Segundo Hird et al, a maconha produziria a síndrome amotivacional, caracterizada
por passividade, apatia, falta de objetivos, de ambição e de interesse na
comunicação, podendo levar à queda do desempenho escolar, o que, por sua vez,
pode aumentar a ansiedade, provocando aumento do uso.
Entre os alucinógenos, o LSD age em vários neurotransmissores, mas sua ação
sobre a serotonina parece ser a mais importante. Durante a intoxicação, quadros
delirantes e alucinatórios aumentam o risco de acidentes, entre outros.
Diagnóstico
Outro aspecto muito importante desse tema é como realizar a identificação do jovem
que usa drogas e tem problemas relacionados, o "adolescente de risco". O uso de
drogas é um fenômeno multidimensional, que pode acontecer durante a
adolescência, quando também podem surgir outros transtornos psicológicos,
comportamentais e sociais. Entre as psicopatologias que mais incidem na puberdade
(depressão maior, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e do
comportamento disruptivo) detectam-se sinais e sintomas semelhantes àqueles
também observados com o uso dessas substâncias, dificultando o diagnóstico
diferencial. Assim, uma avaliação inicial cuidadosa do jovem que procura tratamento
pode auxiliar o diagnóstico e melhorar o prognóstico, pois essa população não busca
ajuda por conta própria, principalmente quando estão em dificuldades relacionadas
ao uso de drogas. Eles pouco relacionam possíveis alterações de seu
comportamento, pensamento e mesmo de seu funcionamento orgânico com o uso
dessas substâncias, pois essas mudanças muitas vezes decorrem também da
adolescência normal. Quando o fazem, minimizam ou negam as evidências e, dentro
de uma postura ainda ambivalente, dizem que "isso não é nada" e que poderão
resolver tudo sozinhos. Portanto, esse momento é muito especial e, dependendo da
forma de abordar o problema pelos familiares, amigos ou mesmo pelo profissional, a
resistência pode aumentar e a chance de intervir diminuir. Portanto, o primeiro passo
da intervenção com um jovem é adequar esse contato, por meio de uma entrevista
afetiva, ativa, objetiva e clara, buscando a cooperação do paciente e reforçando o
sigilo das informações. Deve-se propiciar uma anamnese livre, na qual o jovem
responda a duas questões básicas: por que ele veio para a consulta e o que ele
pensa que está errado com ele. O profissional deve conduzir esse contato tentando
vencer a resistência do jovem e obtendo as informações necessárias para um
diagnóstico mais preciso. A confidencialidade e a importância da percepção por
parte do adolescente de que tem um papel a assumir no processo de mudança que
ali se inicia são amplamente debatidos e garantidos. Esses cuidados são
imprescindíveis para desenvolver um bom rapport, o objetivo principal dessa
primeira entrevista.
São objetivos dessa avaliação: estabelecer o vínculo; investigar sobre a saúde física
e mental; sobre o comportamento e o relacionamento social e familiar; o ajustamento
escolar ou profissional; sobre seu lazer; e, finalmente, sobre o uso de drogas e os
problemas a ele associados, estabelecendo uma história sobre o uso de drogas na
vida. Após essa avaliação global do adolescente, por meio da investigação das
diversas áreas de sua vida, realiza-se o exame físico e solicitam-se exames
laboratoriais, se necessário. O jovem deve receber todos os resultados dessa
investigação. A seguir, define-se a gravidade do uso de drogas e suas
conseqüências, desenvolvendo um plano de intervenção subseqüente, com metas e
critérios de sucesso esperados com o tratamento. Se não for possível aplicar tal
estratégia, é melhor encaminhar o jovem para um serviço especializado.
Sabe-se da importância do sistema familiar nas intervenções para prevenção e
tratamento da dependência de álcool e outras drogas. Para a maioria dos jovens, o
suporte socioeconômico vem dos pais e, para eles, os serviços de tratamento devem
um esclarecimento legal sobre alguns problemas. Garantindo ao jovem o sigilo das
informações pessoais, os pais devem saber compulsoriamente sobre risco de
suicídio, síndrome de abstinência grave, intoxicação grave e abuso sexual. Muitas
famílias também devem ser inseridas no tratamento.
Em função da complexidade da questão, é muito importante que se utilize
questionários, inventários e escalas desenvolvidos para o jovem, com o objetivo de
fundamentar o diagnóstico e o encaminhamento do caso. Para o diagnóstico,
recomenda-se a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da
Organização Mundial da Saúde (CID-10, WHO, 1992). No capítulo sobre transtornos
mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas (F10 a 19), encontram-se os critérios diagnósticos para vários estados, sendo os mais
importantes: intoxicação aguda, uso nocivo, síndrome de dependência, estado de
abstinência, entre outros. Um diagnóstico de síndrome de dependência usualmente
só deve ser feito se três ou mais dos seguintes requisitos estiveram presentes
durante o último ano:

a) um forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância;

b) dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos
de seu início, término ou níveis de consumo;

c) um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi
reduzido, como evidenciado por: a síndrome de abstinência característica para a
substância ou o uso a mesma substância (ou de uma substância intimamente
relacionada) com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de abstinência;

d) evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância
psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses
mais baixas (exemplos claros disso são encontrados em indivíduos dependentes de
álcool e de opiáceos, que podem tomar doses diárias suficientes para matar ou
incapacitar usuários não tolerantes);

e) abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da
substância psicoativa, aumento da quantidade de tempo necessária para obter ou
tomar a substância ou para se recuperar de seus efeitos; e

f) persistência do uso da substância, a despeito da evidência clara de
conseqüências manifestamente nocivas. Deve-se fazer esforços para determinar se
o usuário estava realmente (ou se poderia esperar que estivesse) consciente da
natureza e extensão do dano.

Tratamento
Como tratar o adolescente com problemas relacionados ao uso de álcool ou outras
drogas? Os estudos de metanálise sobre a efetividade dos diversos tratamentos
psicoterápicos para adolescentes conseguiram reunir em torno de 400 tipos
diferentes de terapias utilizadas para adolescentes. Além dessa diversidade de
intervenções, a escolha do tratamento dependeu de fatores extrínsecos, isto é, da
disponibilidade do tratamento mais adequado para o jovem (próximo ao local de sua
residência e compatível com sua condição socioeconômica e com seu sistema
familiar), como também de fatores intrínsecos, como a motivação do jovem e a
gravidade de seu diagnóstico como um todo. O tratamento do adolescente deve
levar em consideração também, o tipo da droga utilizada e a freqüência do consumo.
Até 1974, os adolescentes dependentes de álcool ou outras drogas recebiam
tratamentos desenvolvidos originalmente para adultos. Wheeler e Malmquist
propuseram o primeiro tratamento para jovens dependentes de álcool em regime de
internação (28 dias), utilizando o modelo Minnesota, uma intervenção em grupo com
o programa dos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos. Estes autores levaram em
consideração algumas diferenças entre o adolescente e o adulto, aplicando uma
técnica essencialmente comportamental e diretiva.
Cerca de 80% dos jovens com problemas associados ao uso de drogas são tratados
em ambulatórios por meio de abordagens individual, grupal, familiar ou uma
combinação dessas, aplicando-se modelos teóricos variados. O tratamento pode ser
feito em regime de internação parcial (hospital-dia) e em regime de internação
integral, utilizando-se a psicanálise, a terapia comportamental, a cognitivo-
comportamental, a interacional e a sistêmica, entre outras.
Nas abordagens psicodinâmicas são privilegiadas formas de tratamento que
promovam o desenvolvimento de modos mais satisfatórios de relação consigo
mesmo e com os outros. Dessa forma, o recurso ao uso da substância deixa de ter a
função anteriormente utilizada, ou seja, a resolução temporária de motivações
inconscientes. Outras formas de tratamento se associam à psicoterapia, que pode
tornar possível o encontro do indivíduo com aspectos seus anteriormente
inacessíveis ao seu consciente. Tal encontro possibilita que o indivíduo ultrapasse
impasses existenciais, vá além das repetições inconscientes de comportamentos
que impedem o desenvolvimento de sua maturidade e autonomia e permite que ele
expanda o seu repertório de recursos para enfrentar as vicissitudes do dia-a-dia.
Já o modelo mais utilizado e recomendado entre os norte-americanos e os ingleses
é o da terapia cognitivo-comportamental. A Teoria do Aprendizado Social de Bandura
é a base teórica dessa intervenção, sendo o uso de drogas considerado um
comportamento aprendido, desencadeado e mantido por eventos e emoções
específicos e, portanto, possível de ser modificado. A família é considerada parte
dessa disfunção e deve ser abordada.
Qualquer que seja o modelo teórico, o tratamento deve estar estruturado em três
níveis: o desenvolvimento global do adolescente; a modificação do comportamento
de uso de álcool ou drogas e a resolução dos problemas associados, além do
reajuste familiar, social e ambiental.
O tratamento do dependente de substâncias psicoativas é bastante complexo e os
estudos sobre a efetividade dos tratamentos para essa população adolescente
devem ser replicados, pois os resultados ainda são pouco animadores. Para a
população adulta, a literatura mostra que tratar é melhor que não tratar, mas não
existe nenhum tratamento mais efetivo até o momento. A recaída, o desejo pela
droga (a "fissura"), o pouco envolvimento nas tarefas escolares ou no trabalho, o
lazer insatisfatório, a polidependência, o início de uso do álcool muito cedo na vida,
as alterações de comportamento e o envolvimento criminal são fatores que
contribuem para tornar o tratamento menos efetivo. A abstinência e o
redimensionamento do funcionamento escolar, familiar e social são recomendados
para aumentar a efetividade das intervenções.

Conclusão
A identificação do adolescente de risco em função do uso de álcool ou drogas e a
definição do melhor tratamento ainda são assuntos bastante complexos e alvo de
muitas discussões. Algumas características do adolescente de risco podem auxiliar
os trabalhos preventivos e de triagem para minimizar esse problema. Segundo
Newcomb (1995), os fatores de risco para o uso de drogas incluem aspectos
culturais, interpessoais, psicológicos e biológicos. São eles: a disponibilidade das
substâncias, as leis, as normas sociais, as privações econômicas extremas; o uso de
drogas ou atitudes positivas frente às drogas pela família, conflitos familiares graves;
comportamento problemático (agressivo, alienado, rebelde), baixo aproveitamento
escolar, alienação, atitude favorável em relação ao uso, início precoce do uso;
susceptibilidade herdada ao uso e vulnerabilidade ao efeito de drogas.
Pesquisas etnográficas e epidemiológicas utilizando uma metodologia rigorosa
podem fundamentar projetos e prevenção em todos os níveis, fornecendo dados e
elucidando muitas questões, pois o custo pessoal e social com a dependência nos
países desenvolvidos tem sido muito maior que o gasto com a prevenção. No Brasil,
mesmo sem tradição nessa área, é preciso priorizar políticas preventivas, gerando
projetos mais ajustados à realidade brasileira, pois prevenir ainda é melhor que
remediar!

Comentário
O texto lido retrata as drogas pela visão da psicologia, como isso afeta os
adolescentes, o que os leva a consumí-las, seu efeito em nosso corpo, como
podemos evitá-las e seu tratamento. Nele podemos observar informações muito
importantes, onde percebemos que drogas ilícitas são muito utilizadas por jovens
hoje em dia. No Brasil, um estudo feito com a população jovem(13 a 18 anos)
encontrou um consumo ao longo da vida e nos últimos 30 dias, respectivamente, de
77,7% e 19,5% para álcool; 34,9% e 4,6% para tabaco; 9,2% e 2,8% para inalantes;
7,1% e 1,6% para tranquilizantes; 6,3% e 2,0% para maconha; e 1,9% e 0,6% para
cocaína. Tendo essas informações, o texto aprofunda de forma didática o que se
passa na cabeça do adolescente para o consumo de drogas, e as consequências
pessoais e sociais causadas a eles. Também podemos ter uma noção do efeito
causado por elas, tendo em base pesquisas neurológicas e seu tratamento.

Feito por: Sofia Fernandes

4-
DROGA, O MAL DA SOCIEDADE.
O que faz um jovem procurar a droga? Muitos podem pensar que é apenas a
procura de novas descobertas e de aventuras, outros falam em problemas familiares
e, assim, abre-se um leque de motivos. É na adolescência que a maioria conhece o
álcool, a maconha e outras drogas. Muitos, com o passar do tempo conseguem se
libertar ou diminuir o uso, outros se afundam e levam suas vidas para a sarjeta. A
droga está na nossa sociedade como algo ilícito e proibido, mas, convivemos com
ela, diariamente, e parece algo mais próximo do que pensamos. Há, quase sempre,
um conhecido, amigo, parente, que esteja ou já foi envolvido com ela. Mascaramos,
muitas vezes, quando é alguém perto da gente e, assim, procuramos esconder e
passamos muitas vezes a mão na cabeça do viciado. Temos medo que ele caia de
vez no submundo e esquecemos que ele pra conseguir manter seu vício já frequenta
a periferia da vida. São muitas as drogas que estão acessíveis, fáceis de comprar e
de localizar o seu ponto de venda. Traficantes andam pelas ruas disfarçados de
cidadão e se misturam com a população, no qual, distribuem o seu produto,
livremente. O usuário começa com um “traguinho” na maconha, tudo para
experimentar, depois acha interessante essa “viagem” e a rotina do vício já o
consome. Achando que a maconha já não faz mais a cabeça, ele procura outras
drogas: cocaína, heroína e agora, mais recente no mercado da droga, o crack. O
crack é barato e mais fácil de viciar. Porto Seguro parece ter sua própria
cracolândia”, convive de perto com essa droga que é barata e vicia rapidamente.
Negócio lucrativo para traficantes e morte certa para os usuários.
A droga tira a dignidade do ser humano, destrói famílias e envergonha a sociedade.
O usuário, sozinho, não tem força para deixar o vício, precisa de ajuda e muita força
de vontade. “A gente fuma o crack porque dá uma onda melhor que a da maconha,
pena que é rápida. Aí a gente quer mais e mais, quando a gente vê já se afundou
nele”, Depoimento de um usuário. Ainda disse mais: “que a gente faz tudo pra ter a
droga, até roubar da família e em último caso, dos outros”.
Existe uma discussão sobre a liberação das drogas, alguns são a favor e outros,
extremamente, contra. No debate, um viciado disse que se liberar a droga, vai ser
difícil o controle dos usuários, podendo até aumentar o consumo, pois essa história
de que deixou de ser proibido todo mundo vai deixar pra lá, é mentira, afirma C J da
Silva. A certeza é que o governo vai arrecadar impostos com a legalidade, mas será
que ele vai destinar tal recurso para tratamento de viciados?
Com a droga há um aumento na criminalidade, há disseminação de DSTs e há
também o fim de um ser humano que poderia dar muito para a sociedade. A rede de
tráficos é muito maior, os “aviões”, como são chamados os distribuidores da droga,
esses são café pequeno, o grande chefe está escondido em mansões, com gravatas
e decidindo, às vezes, até o nosso destino. Porto seguro parece ser local certo e
adequado para o tráfico. Lugar turístico e a má fama de que aqui tudo pode ajudou a
espalhar esse mal que é a droga.

MÁRIO PATERNOSTRO
Comentário
Os jovens de hoje estão cada vez mais envolvidos com drogas, muitos podem
pensar que é pra fazer novas descobertas, outros falam que são motivos familiares,
assim, surgem muitos motivos. Esses jovens conhecem o álcool, maconha, entre
outras. Muitos conseguem, com o passar do tempo, se livrar ou diminuir o uso,
outros se afundam e levam sua vida para a sarjeta. A droga está na sociedade em
que vivemos como algo ilícito, mas convivemos com ela diariamente.
Muitos de nós temos um parente, um amigo ou conhecido que usa drogas, lícitas ou
ilícitas. E para facilitar que jovens entrem nesse mundo, o acesso a elas é muito fácil
e barato. Os usuários muitas vezes começam com um “pouquinho” na maconha,
tudo pra experimentar e gostam dessa viagem que ela proporciona e voltam a usar e
acabam se viciando.
A droga tira a dignidade do ser humano, destrói famílias e envergonha a sociedade.
O usuário, sozinho, não tem força para deixar o vício, precisa de ajuda e muita força
de vontade. “A gente fuma o crack porque dá uma onda melhor que a da maconha,
pena que é rápida. Aí a gente quer mais e mais, quando a gente vê já se afundou
nele”, Depoimento de um usuário. Ainda disse mais: “que a gente faz tudo pra ter a
droga, até roubar da família e em último caso, dos outros”.
Com a droga há um aumento na criminalidade, há disseminação de DSTs e há
também o fim de um ser humano que poderia dar muito para a sociedade. A rede de
tráficos é muito maior, os “aviões”, como são chamados os distribuidores da droga,
esses são café pequeno, o grande chefe está escondido em mansões, com gravatas
e decidindo, às vezes, até o nosso destino.

Feito por: Gustavo Silva e João Etiene


Fontes

Imagens

https://www.google.com.br/search?
q=DROGAS&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiayqaCzMvWAhVBF5AK
HYFPCdMQ_AUICigB&biw=1366&bih=662
https://www.google.com.br/search?

biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&q=drogas+&oq=drogas+&gs_l=psy-
ab.3...51142.51142.0.51370.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0.dummy_maps_web_fallback...0...1.1.

64.psy-ab..0.0.0....0.9hZ-B1egOME#imgrc=iDDjb-Wxin4FkM:

Textos

http://correio.rac.com.br/_conteudo/2016/01/colunistas/feres_chaddad_neto/406886-
acao-das-drogas.html
http://www.drogas.jex.com.br/drogas/tipos+de+drogas+depressoras+estimulantes+e
+perturbadoras+ou+alucinogenas
http://www.infoescola.com/drogas/drogas-licitas-e-ilicitas/
http://www.mundosemdrogas.org.br/drugfacts/drugs/why-do-people-take-drugs.html
http://populacao.net.br/populacao-pederneiras_sp.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600009
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/2475027
http://populacao.net.br/populacao-bauru_sp.html

http://veja.abril.com.br/saude/campanhas-assustadoras-nao-sao-eficazes-no-

combate-as-drogas-diz-estudo/